Por Que a Maioria dos Seus Projetos Culturais Morre Antes Mesmo de Nascer? Como Tirar Projetos Culturais do Papel.
- Desenvolvimento Artístico
- há 5 dias
- 3 min de leitura

Abra o seu bloco de notas, o seu caderno ou aquele arquivo perdido no computador chamado "Ideias.docx". O que você vê? Provavelmente, um tesouro: ideias para festivais que poderiam mudar a sua cidade, roteiros de peças que poderiam emocionar plateias, conceitos de exposições que poderiam redefinir a cena artística local.
É um verdadeiro acervo de genialidade, um universo de possibilidades. Mas, sendo sincero, quantos desses projetos realmente saíram da primeira página? Você já conseguiu tirar projetos culturais do papel?
Se a resposta te causa um certo desconforto, você não está sozinho(a). Bem-vindo(a) ao "Cemitério de Ideias Geniais", o lugar onde os sonhos mais incríveis da produção cultural vão para morrer, muitas vezes, sem sequer terem a chance de lutar pela vida.
A sensação é frustrante. Você tem talento, tem paixão, tem a visão. Mas, na hora de dar o primeiro passo, uma força invisível te paralisa. E a pergunta que fica ecoando na cabeça é: "O que há de errado comigo?".
O Diagnóstico: Os Dois Assassinos Silenciosos que te Impedem de Tirar Projetos Culturais do Papel
Se você se identificou com esse cenário, a primeira coisa que precisa saber é: a culpa não é sua. A paralisia criativa que impede suas ideias de se tornarem projetos não é um sinal de falta de talento ou de capacidade. Ela é, na verdade, um sintoma causado por dois assassinos silenciosos que aprendemos a alimentar em nosso meio.
Assassino #1: A Tirania do "Projeto Perfeito":
A gente se apaixona tanto pela nossa ideia que ela se torna uma entidade mítica na nossa cabeça. Ela precisa ser perfeita, revolucionária, impecável desde o primeiro rascunho. A gente sonha com o espetáculo lotado, com a crítica positiva, com o patrocínio gigante... antes mesmo de ter escrito a primeira linha da justificativa.
Essa busca pela perfeição é um veneno. Ela cria um medo tão grande de "estragar" a ideia com uma execução medíocre que a gente prefere não executar nada. O "projeto perfeito" se torna uma desculpa para não lidar com o trabalho real, bagunçado e imperfeito de construir algo concreto.
Assassino #2: A Miragem da "Grande Montanha":
Quando olhamos para a nossa ideia, não vemos um primeiro passo. Vemos uma montanha inteira para escalar: escrever o projeto, montar o orçamento, captar o recurso, contratar a equipe, divulgar, executar, prestar contas... A lista é tão gigantesca e assustadora que a gente desiste antes mesmo de calçar as botas.
A gente acredita que, para começar, é preciso ter todas as respostas, conhecer todos os caminhos e ter um mapa completo da montanha. Como não temos, a conclusão parece lógica: "É complexo demais para mim agora. Deixo para depois". E o "depois" nunca chega.
A Virada de Chave: Não é Talento, é Método
E se eu te disser que a paralisia não tem nada a ver com sua capacidade criativa? E se eu te disser que produtores que realizam dezenas de projetos por ano não são, necessariamente, mais geniais que você?
Eles apenas entenderam uma coisa: eles têm um método para o primeiro passo.
Eles não tentam escalar a montanha inteira de uma vez. Eles se concentram apenas em dar o primeiro passo, depois o segundo, e assim por diante. Eles não buscam o projeto perfeito, buscam o projeto possível. Eles trocam a ansiedade da genialidade pela tranquilidade do processo.
A paralisia não é falta de talento. É falta de um primeiro passo estratégico. Um passo tão simples que seja impossível de procrastinar, mas tão poderoso que já coloca toda a engrenagem em movimento.
Entender isso é a virada de chave. É perceber que você não precisa de mais uma ideia genial. Você só precisa saber o que fazer com as que você já tem.
E se você quer descobrir qual é esse primeiro passo, e como um método simples pode te tirar da paralisia e te colocar no caminho de realizar seus projetos, talvez seja a hora de começar a procurar as respostas certas. Siga a gente em nossas redes sociais para consumir mais conteúdos como esse, de forma totalmente gratuíta!
Afinal, seu talento merece mais do que um cemitério de ideias. Ele merece um palco.
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