Leis e Editais são a salvação para os grandes festivais brasileiros?
O setor de eventos, um dos mais afetados pela pandemia da COVID-19, luta para se reerguer e encontrar um novo normal. Nesse cenário, leis e editais culturais surgem como ferramentas cruciais para impulsionar a retomada das atividades e garantir a sobrevivência da área. Mas será que essas iniciativas são suficientes para salvar o futuro do setor?
Dados da Pesquisa de Conjuntura do Setor de Eventos realizada pela Eventos Brasil em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelam que, em 2023, o setor de eventos apresentou um crescimento de 16,9% em relação ao ano anterior. Apesar da melhora, o patamar ainda está 23,7% abaixo de 2019, antes da pandemia, mostrando que mesmo em recuperação, ainda "patina".
Em meio a tudo isso, leis e editais culturais desempenham um papel fundamental na retomada do setor de eventos. Através da captação de recursos e do fomento à produção cultural, essas iniciativas possibilitam a realização de eventos, a geração de emprego e renda, e a democratização do acesso à cultura. Um grande exemplo é a Lei Paulo Gustavo, que destinou R$ 3,86 bilhões para o setor cultural, com foco em ações de apoio à produção, difusão e fruição de bens e serviços culturais durante a pandemia da COVID-19.
Porém, para isso, existem obstáculos nesse caminho. O primeiro grande desafio, é mudar a forma de como esse setor atua. A maioria dele, busca sempre um patrocinio direto, não passando por leis e editais. Claro que ainda existam os que utilizem esse caminho, mas a grande parte não.
Agora, com leis e editais mais eficientes, transparentes e acessíveis, o setor de eventos tem o potencial de se tornar um importante motor da economia criativa brasileira novamente, e sair desse marasmo (mais de 20 grandes festivais foram cancelados no ano de 2023).
Um grande diferencial de eventos e festivais que se mantiveram firme, foi a aproximação com o público, pedindo ideias diretamente à comunidade. Um grande exemplo é o Festival Forró da Lua Cheia, que se modernizou (agora Festival da Lua Cheia) e se aproximou dos clientes. Esse fato fez com que o festival se expandisse ainda mais, saindo da inercia de manter o mesmo público por comodismo, e buscando novos objetivos e sucessos!
Além disso, muitas oportunidades voltadas a festivais e eventos surgiram, e se tornaram mais abrangentes. Por isso, a maior parte das empresas que patrocinam a cultura, preferem fazer através de editais culturais, tendo em vista o ganho politico com isso (afinal, 4% de seu IR pode se tornar propaganda).
Por mais experiente e antiga que seja a produção, e não obtenha experiência com Leis e Editais, nada impede o seu potencial sucesso. Aliás, especialistas dizem que essa possa ser a salvação para evitar tantos cancelamentos e a extinção de festivais culturais brasileiros renomados.
Se especializar em escrita de projetos culturais (ou buscar trabalhar com isso), se mostra muito necessário.
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